Artes cênicas

Marcelo Muniz fez parte, entre 2001 e 2005, da Companhia Artística Os Soberanos, dirigida por Victor Vaughan. A estreia e primeira temporada foi no papel de Conde Cláudio, do clássico de William Shakespeare, Muito Barulho por Nada, em 2002, nos Jardins do Museu da República. Em seguida, representou a Marquesa Dorimene na comédia de Moliére, O Burguês Fidalgo em cartaz por um mês no teatro do Museu da República. A mesma peça foi remontada pela companhia no ano seguinte e desta vez ficou em temporada no Casarão Soberano (antiga sede do grupo), com o ator fazendo o papel título.

Pelos Soberanos, atuou ainda nas peças: O Berço do Herói – Dias Gomes – Teatro do Tijuca Tenis Clube; O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertold Brecht, em temporada no Casarão Soberano; O Clube dos Bruxos, comédia de Victor Vaughan, temporada no Hipódromo Up; Godspell, montagem de textos bíblicos baseado no musical homônimo de John Michael Tebelak; leitura dramatizada de O Pescador e sua Alma de Oscar Wilde, além de participar de um festival de cenas clássicas, representando Hamlet, em sua cena principal e o Tio Raul de Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues, em duas cenas da peça. “Pluft, o Fantasminha” de Maria Clara Machado, foi a peça escolhida pelo grupo para levar o teatro a quem não tem acesso e, em diversas oportunidades, a companhia esteve presente em comunidades, abrigos, escolas públicas e creches para apresentar o espetáculo.

Em 2005, fundou o grupo “O Próximo Passo”, que se dedicou exclusivamente à preparação de elenco e ao projeto beneficente Pluft, o Fantasminha para crianças de comunidades carentes, projeto herdado da companhia “Os Soberanos”.

O grupo também se aventurou na criação de filmes de curta-metragem no ano de 2008 e participou do Festival de Curta Metragem dos Amigos Teatrais, com dois curtas (“Excesso de Bagagem” e “Tráfico de Drogas”) apresentados no Teatro Maria Clara Machado, no Planetário da Gávea, RJ. Diego Becker e Tatá Werneck foram os apresentadores do festival.

Em 2016, roterizou e dirigiu a montagem de cenas baseadas nas crônicas da coluna Avesso da Vida, de Leo Montenegro.

Ainda em 20016, a convite da Diretora Denise Reis, interpretou três personagens no musical “Circo de Pobre“, de Denise Reis e Silvio de Oliveira, na Sala Baden Powell.

Depoimento:
  “Há momentos na vida em que a pessoa certa aparece no momento exato e nos encanta. Ter Marcelo Muniz, com todo seu talento e versatilidade, interpretando três personagens no musical Circo de Pobre, que apresentamos na Sala Baden Powell, foi um desses momentos. Marcelo transforma os personagens que lhe são apresentados com sua sensibilidade e nos entrega, generoso, muito mais do que lhe foi pedido. Orgulho de ter contado com sua participação para dar vida ao sonho quixotesco de montar esse espetáculo.”

Denise Reis
Autora (com Silvio de Oliveira) e diretora do espetáculo
CIRCO DE POBRE – Sala da Baden Powell – RJ